quinta-feira, 25 de junho de 2009

Meliponicultura

Jovem Aprendiz Rural

Itaí 25/06/2009

Aprendizes: Maria e Monitiele



Meliponicultura: Criação de
Abelhas Indígenas Sem Ferrão


Em 2002, a Embrapa Amazônia Oriental promoveu quatro cursos para difundir a criação de abelhas indígenas sem ferrão entre os pequenos agricultores dos municípios de Bragança, Capitão Poço e São João de Pirabas, todos localizados no nordeste paraense. Estão previstos mais dois cursos para o segundo semestre de 2003. Um para estudantes em Belém e outro para os agricultores da comunidade da Flecheira, Munícipio deBragança, PA. Nos cursos são ministradas aulas sobre biologia e manejo de abelhas, com a distribuição de apostilas ricamente ilustradas.





Méis: quando corretamente colhidos e
armazenados estes méis possuem alto valor
nutricional econômico

No Estado do Pará são conhecidas pela ciência 70 espécies diferentes de abelhas sem ferrão,
mas nem todas produzem méis indicados ao consumo humano ou em quantidade suficiente
para o seu aproveitamento comercial. As espécies mais criadas entre os agricultores do
nordeste paraense são: Uruçu-amarela (Melipona flavolineata) - esta espécie é
geralmente encontrada na base de troncos de árvores, próximas de áreas alagadas. Sua
entrada é bem característica, formando uma pequena plataforma com a borda recortada.
Uruçu-cinzenta (M. fasciculata) – relativamente rara em áreas de terra firme, ainda é abundante no mangue. Produz mel de excelente qualidade e
em boa quantidade. Em geral é bastante dócil, bem menos agressiva do que a uruçu-amarela.
Jataí (Tetragonisca angustula) - muito fácil de ser encontrada, especialmente porque consegue
construir seu ninho em uma grande variedade de cavidades, como por exemplo dentro de muros e paredes de casas. Seu mel é um dos mais
apreciados entre todas as abelhas sem ferrão, contudo, sua produção é muito pequena.

Mel: virtudes curativas e nutritivas
O mel é um alimento energético de alta qualidade. A ingestão de mel permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular,especialmente os músculos do coração, através da glicose invertida. Por outro lado, a frutose, o açúcar das frutas, existente em grande quantidade no mel, é armazenado no fígado na forma de glicogênio para ser utilizada quando o organismo precisar. Por isso é uma fonte energética muito importante para os atletas e para os idosos.





ALGUMAS ESPÉCIES DE ABELHAS

Espécies

As abelhas pertencem a família Apidae. Esta família possui duas subfamília:
· Meliponinae - São sem ferrão, chamadas de abelhas indígenas, vivemem regiões subtropicais e tropicais. Possuem três tribos: Lestrimellitini, Trigonini e Meliponini;
· Apinae - Encontramos os gêneros Apis e Bombus que possuem ferrão. No gênero Apis encontramos quatro espécies entre elas esta o Apis Mellifera que é a espécie mais utilizada para a produção de mel no mundo todo. Apesar de nossas abelhas indígenas não possuir ferrão, elas não são largamente utilizada para a produção de mel, porque sua produção e baixa em relação as abelhas sociais do grupo das africanizadas;
· Apis Mellifera Adansonii - Habitam da África do sul até o sul do Saara. São abelhas muito agressivas, polinizadoras e enxameadoras. Foram introduzidas no Brasil por volta de 1956;
· Apis Mellifera Lamarckii - São encontradas no vale do rio Nilo, também conhecidas como "Abelhas egípcias". São muito bravas, de baixa produtividade e não se adaptam muito bem as diversas praticas apícolas;
· Apis Mellifera Ligustica - chamadas de "Abelhas Italianas", são encontradas na Itália e no litoral norte da Iugoslávia. São muito mansas, ficam calmas nos favos quando se faz o manuseio, são pouco enxameadoras. Foram introduzidas no Brasil por volta de 1879/1880;
· Apis Mellifera Mellifera - Chamadas também de "Abelhas do Reino", são encontradas por quase todo a Europa. São muito mansas, mas ficam muito agitadas durante o manuseio.
Fonte: www.cpatu.embrapa.br/paginas/meliponicultura

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